No dia 26 de agosto, o Polo de Atenção Intensiva em Saúde Mental da Zona Norte (PAI-ZN), localizado no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo, foi palco de um evento significativo para a área da psiquiatria no Brasil. A unidade sediou a prova prática para a obtenção do título de psiquiatra, concedido pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Na ocasião, o PAI-ZN recebeu oito candidatos que tiveram a oportunidade de realizar entrevistas clínicas com pacientes que voluntariamente se disponibilizaram a participar desse processo. As entrevistas ocorreram sob a supervisão e avaliação de médicos da instituição.
“A escolha do Polo em Saúde Mental como local para a realização da prova não foi por acaso. A unidade é amplamente reconhecida como uma referência em tratamento em saúde mental na zona norte de São Paulo. Sua infraestrutura e equipe o tornam um ambiente propício para a avaliação de profissionais que buscam seguir carreira na área”, explica o psiquiatra Bruno Bertolucci Ortiz, Diretor Técnico do PAI-ZN.
Administrado pela Sociedade Brasileira Caminho de Damasco (SBCD), por meio de um contrato de gestão com o Governo do Estado de São Paulo, o PAI-ZN desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental. A unidade conta com 43 leitos, farmácia e também realiza atendimento de urgências e emergências.
A realização da prova prática da ABP nas instalações do PAI é uma demonstração do compromisso da unidade com a qualidade no atendimento e na formação de profissionais da saúde mental.
“Essa prova é de extrema importância para o exercício da especialidade, pois atesta e certifica os conhecimentos técnicos e científicos necessários para a prática da psiquiatria no Brasil”, comenta Ortiz.
Médicos de todo o país se inscrevem para a prova, buscando esse reconhecimento de sua expertise na área. A Prova de Título de Especialista em Psiquiatria é um marco anual na agenda da ABP e segue as normas estabelecidas pela Associação Médica Brasileira (AMB).
“Essa abordagem prática e direta permitiu que os candidatos demonstrassem suas habilidades clínicas, sua empatia e sua capacidade de diagnosticar e tratar pacientes com transtornos mentais”, conclui o diretor.